Os “Vigilantes da Tosse” da equipe do Programa de Controle da Tuberculose de Taguatinga vão realizar, no próximo dia 24 de março, atividades para lembrar o Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose. As ações ocorrerão na Rodoviária de Taguatinga, das 9h às 17h. Os profissionais atenderão as pessoas que apresentarem sintomas sugestivos da doença, como tosse há mais de três semanas. Além disso, haverá sensibilização quanto à necessidade de investigar os sintomas da tosse prolongada e será distribuído material educativo. Os casos suspeitos serão agendados para consulta no ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose também será lembrado com ações na Rodoviária do Plano Piloto, com a participação de profissionais do HRT.
Com o Dia Mundial de luta contra a tuberculose se aproximando, os coordenadores dos programas de controle da tuberculose, o PCT, de todas as cidades do Distrito Federal, contam cada vez mais com os esses vigilantes da tosse. São pessoas de qualquer profissão que tenham conhecimento suficiente, para dizer a um amigo ou vizinho que está tossindo há mais de três semanas, que procure o centro de saúde para um exame.
A idéia dos vigilantes da tosse partiu de Alan Eurípedes, coordenador de controle da tuberculose na Ceilândia, irmão do tisiologista Alan Kardec, coordenador do programa de controle da tuberculose em Brasília. O vigilante da tosse é qualquer pessoa atenta para informar e encaminhar um paciente a uma unidade de saúde. Qualquer pessoa que souber identificar no paciente que está com tosse por mais de três semanas e com secreção, então já faz parte da equipe dos vigilantes da tosse.
O Ministério da Saúde revelou que 16 em cada 100 mil habitantes do Distrito Federal têm tuberculose. A incidência diminuiu consideravelmente, na década de 1990, a proporção era de 25 casos para 100 mil pessoas. A maior quantidade numérica de casos com tuberculose concentra-se entre o adulto jovem, de 20 a 49 anos. Do total dos doentes infectados, 62,5% estão nesta idade produtiva. De cada 100 pessoas que são examinadas, 96 não são tuberculosos. E o índice de cura no DF é de 85% e atinge o número estipulado do Ministério da Saúde.
Alan Kardec diz que a ajuda para o controle da tuberculose vem de muitos lados. “O Ministério da Saúde dá o apoio para todo o país. No DF, além da secretaria de saúde, nós temos também o de incentivo da ONG Damien, da Bélgica, que também ajuda Goiás e Salvador”. Alan também conseguiu 200 cestas básicas para os pacientes com tuberculose. “É pouco, mas é um apoio para que o paciente carente, que está desempregado e que está transmitindo a tuberculose e está em tratamento, se mantenha”.
A tuberculose é uma doença causada por um micróbio chamado bacilo de Koch. Ataca principalmente os pulmões e, quando não tratada, torna-se uma enfermidade grave. Ela tem cura, o tratamento dura seis meses e os remédios são fornecidos nas Unidades de Saúde da SES/DF. A medicação é gratuita e deve ser tomada rigorosamente para que a cura seja garantida. Não é necessário o isolamento do doente. Algumas medidas ajudam a evitar a doença: vacinar as crianças com BCG ao nascer; arejar a casa para permitir a entrada do sol; alimentar-se de forma saudável e à base de proteína e levar as pessoas que moram com doentes para serem examinadas.
Os sintomas da tuberculose são tosse por mais de três semanas, hiporexia (diminuição do apetite), anorexia (falta de apetite), dores no peito, perda de peso, febre baixa, principalmente no final da tarde e sudorese à noite. Depois de três semanas de tratamento não há mais risco de contaminar outras pessoas.
O programa de controle a tuberculose, o PCT, apresenta profissionais treinados e eficientes que atuam em todo o DF. Para Alan Kardec o PCT trás um saldo positivo. “Antigamente quando se falava em sangramento no escarro, a pessoa já estava com tuberculose, hoje não acontece mais. Primeiro pelo fortalecimento das equipes de controle da tuberculose e segundo por conta da educação da nossa população, quanto mais a pessoa souber que tosse prolongada tem que ser investigada, estará salvando vidas”.
Por
Fhran
Miranda
Jornalista/Radialista
Novo
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Gratidão.
Atenciosamente,
Fhran Miranda
Jornalista Blogueira, radialista, escritora,
assessora de imprensa/política, MC-Mestre de Cerimônia Bilíngue, repórter,
produtora, redatora, editora de texto, locutora, apresentadora de programas de
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