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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Artigo autobiográfico: Jornalista - Vocação, dom e amor. Do compromisso com a verdade à informação.

Jornalista - Vocação, dom e amor
Do compromisso com a verdade à informação.

Por
Fhran Miranda
Jornalista/Radialista
Novo IG Segue lá: @fhranmirandashow

Artigo autobiográfico

Introdução


Muitos querem ser, mas poucos nascem com o talento e a verdadeira vocação arraigada. O amor entranhável à comunicação, é um amor íntimo, que vem de dentro, do ponto mais profundo do meu ser. Ultrapassa o que se aprende apenas na vida acadêmica. É dom divino! Nasci com ele. Mais que uma simples jornalista, radialista. Tenho compromisso fundamental com a verdade no relato dos fatos. E a forma humana, profissional e inteligente na correta transmissão da informação. Assim é o exercício da profissão. Uma atividade de natureza social, estando sempre subordinado ao presente Código de Ética. Assim sou eu, uma sensível e diferenciada formadora de opinião!

O início das descobertas

Me chamo Fhran Miranda, sou comunicóloga, radialista, jornalista comemorando 17 anos de uma longa estrada. Desde muito pequena tive indícios que me levariam para a área de comunicação. Parte da minha infância fui uma criança tímida, calada e super quieta até os 12 anos. Logo após a separação dos meus pais, esse comportamento passou a ser contrário. Aprendi e ainda continuo aprendendo, que as mazelas da vida, temos que tirar algo bom e proveitoso. Consegui reverter (mesmo inconscientemente) essa tragédia. Passei a ser mais falante, descontraída e descobri que fazia as pessoas rirem naturalmente.

Uma atividade foi desencadeando outra. Iniciei no teatro ainda na infância, em peças na minha escola. E levei até a fase adulta com cursos profissionais de atriz. Aos 14 anos descobri o som e a potencialidade da minha voz. Cantei em público pela primeira vez num festival escolar de música inglesa. Lembro-me até hoje a canção. Guns N'Roses - Patience. Com os elogios e aplausos, adentrei de vez em corais, grupos, bandas e me especializei em cantar em missas da igreja católica e em casamentos. Fiz diversos cursos de voz, violão e aprendi a tocar instrumentos de percussão. Até cheguei a pensar em seguir adiante. Participei de alguns festivais e concursos, alguns deles à nível nacional. Mas não pude seguir com essa pretensão. Preferi ficar no amadorismo.

E da voz, veio o rádio. De tanto que elogiavam o timbre da minha voz, de tanto que recebia incentivos para trabalhar com isso, resolvi então apostar. Aos 20 anos fiz meu primeiro curso de Rádio e Televisão. O resultado? Simplesmente: ME ENCONTREI! Nascia ali minha primeira paixão! O RÁDIO. Logo em seguida surgiu o complemento dessa paixonite crônica, o amor à TELEVISÃO. E até hoje é esse sentimento que carrego do lado esquerdo do peito, dentro do coração, assim falava a canção.

Muitos são os escolhidos, poucos os vocacionados

O carisma da vocação é simples assim. Ou você nasce com ou sem ela. Os que não nascem podem até se tornar um. Mas logo pagam pelo preço. Se deturpam pelo modismo da arrogância (SIM! APRENDE-SE SER ASSIM DESDE A FACULDADE), e denigrem a profissão. Agem com impaciência, arrogância, muitos são soberbos, prepotentes e acham-se artistas. Afinal, aparecem na mídia A ou B. Na rádio ou na TV. Que demodê!

Para os hipócritas não é qualquer um que pode ter sua amizade, tampouco lhe dirigir a palavra. Como diria os antigos. Possuem um "rei na barriga". O verdadeiro jornalista que nasce vocacionado a sua profissão, jamais (JAMAIS!), irá destratar um colega, entrevistado, fã, ou qualquer ser humano, em troca de ter êxito numa reportagem por exemplo. Em troca de fontes ou de favores. É apaixonado pelo que faz e não precisa pisar em ninguém. Não precisa se vender em troca de uma vaga de emprego. Não é um "uruca" (sugador de vantagens). Termo usado pelo meu saudoso professor de RTV, Fernando. Sempre dizia que eu era a aluna número 1 dele (risos).

O bom jornalista não chega onde chega, humilhando, menosprezando, ou "puxando o tapete" dos coleguinhas. Este foi e é capaz de galgar os degraus de uma carreira, apenas com o próprio talento. E cedo ou tarde, irá colher o seu plantio. Frutos de um bom relacionamento com os seus, o reconhecimento profissional e a plena certeza do dom que veio dos céus. Somente um verdadeiro jornalista, revestido de caráter, e dotado de raízes virtuosas (ensinadas pela família durante a infância), saberá calçar as sandálias da humildade. Só assim gozará de todo esforço, luta, dedicação e consequentemente virá o sucesso!

Malcolm X e o jornalismo opressor

Al Hajj Malik Al-Shabazz, ou simplesmente Malcolm X (1925-1965), foi político e um dos maiores defensores do Nacionalismo Negro nos Estados Unidos. Defensor dos direitos dos afro-americanos, conseguiu mobilizar brancos e negros na conscientização sobre os crimes cometidos contra a população afro-americana. No que se refere ao jornalismo, Malcolm X afirmava que “se você não cuidar, os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo”.

Infelizmente é o que vemos em algumas informações repassadas à massa. A inversão de valores de que falava Malcolm X. E o pior, é ver colegas jornalistas ganhando espaço e notoriedade, com o vergonhoso jornalismo sensacionalista e difamador. Ver esse tipo de "jornalista" me enoja. Tenho certeza que toda uma sociedade também. E não é isso que se aprende, academicamente falando. Não é isso que esta mesma sociedade espera de nós. Não é isso que o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros diz no Capítulo II - Da conduta profissional do jornalista nos artigos 4° e 6°.

Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros
Capítulo II - Da conduta profissional do jornalista

Art. 4º O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, deve pautar seu trabalho na precisa apuração dos acontecimentos e na sua correta divulgação.

Art. 6º É dever do jornalista:
I - opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos;
II - divulgar os fatos e as informações de interesse público;
III - lutar pela liberdade de pensamento e de expressão;
IV - defender o livre exercício da profissão;
V - valorizar, honrar e dignificar a profissão;
VI - não colocar em risco a integridade das fontes e dos profissionais com quem trabalha;
VII - combater e denunciar todas as formas de corrupção, em especial quando exercidas com o objetivo de controlar a informação;
VIII - respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão;
IX - respeitar o direito autoral e intelectual do jornalista em todas as suas formas;
X - defender os princípios constitucionais e legais, base do estado democrático de direito;
XI - defender os direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias individuais e coletivas, em especial as das crianças, adolescentes, mulheres, idosos, negros e minorias;
XII - respeitar as entidades representativas e democráticas da categoria;
XIII - denunciar as práticas de assédio moral no trabalho às autoridades e, quando for o caso, à comissão de ética competente;
XIV - combater a prática de perseguição ou discriminação por motivos sociais, econômicos, políticos, religiosos, de gênero, raciais, de orientação sexual, condição física ou mental, ou de qualquer outra natureza".   


Os Juramentos do Jornalista e Radialista

JURAMENTO DO JORNALISTA
“ Juro exercer a função de jornalista, assumir o compromisso com a verdade e a informação. Atuar dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantir principalmente o direito do cidadão à informação. Buscar o aprimoramento das relações humanas e sociais, por meio da crítica e análise da sociedade, visar um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros. Assim eu juro”.

JURAMENTO DO RADIALISTA
“Juro pautar minha conduta profissional observando sempre os meus deveres de cidadania, independente de crenças, raças ou ideologias, contribuindo para que meu trabalho seja um instrumento de controle  e orientação útil , eficaz para o desenvolvimento da sociedade e o progresso do país. Prometo dignificar minha profissão , consciente de minhas responsabilidades legais , observar o código de ética, objetivando  o aperfeiçoamento desta profissão  e grandeza do homem da pátria. Faço tais promessas solenemente, livremente sob minha palavra de honra. Assim eu juro”.

Minha verdadeira vocação é o amor

Um dos direitos do comunicador social está a liberdade de imprensa. E enquanto ser humano a liberdade de expressão. Em ambas me vejo e tomo posse: Esta é a minha vocação, minha verdadeira missão neste mundo! Não preciso estar na mídia, empregada em uma grande emissora para me sentir jornalista. Não preciso provar para ninguém, muito menos para alguns "coleguinhas" arrogantes, minhas capacidades enquanto profissional. Independentemente da minha colocação no mercado, nasci com o dom de ser jornalista. Me visualizei jornalista. Me qualifiquei jornalista. E minhas mensagens, escritos, voz e imagem, irá se perpetuar na história da comunicação brasileira. Assim me defino e isso me basta! Assim é o sinônimo de Deus em mim, assim é o amor!



REFERÊNCIAS

Portal Wikipédia - Malcolm X. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Malcolm_X>. Acesso em : 02 de julho de 2017.

Portal Unic - Juramento dos Jornalistas. Disponível em PDF: <http://www.unic.br/SiteAssets/Juramento_de_Jornalismo.pdf>. Acesso em: 02 de julho de 2017.

Portal Blogspot - Juramento dos radialistas. Disponível em: <http://radiouvintes.blogspot.com.br/2012/08/juramento-do-radialista.html>. Acesso em: 02 de julho de 2017.

Portal Sindicato dos Jornalistas DF - Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros. Disponível em PDF: <http://www.sjpdf.org.br/images/PDFs/codigo_de_etica_dos_jornalistas_brasileiros.pdf>. Acesso em: 02 de julho, 24 e 25 de agosto de 2017.

Por
Fhran Miranda
Jornalista/Radialista
Novo IG Segue lá: @fhranmirandashow


Gratidão. 

Atenciosamente, 

Fhran Miranda

Jornalista Blogueira, radialista, escritora, assessora de imprensa/política, MC-Mestre de Cerimônia Bilíngue, repórter, produtora, redatora, editora de texto, locutora, apresentadora de programas de Rádio e TV, documentarista, cineasta, atriz de dublagem, cantora, entre outros.

 

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domingo, 13 de agosto de 2017

IM MEMORIAM - Feliz dia dos pais!

 IM MEMORIAM - Feliz dia dos pais! 
Homenagem a ti meu pai... Perdão e obrigada por tudo!

Dedico esse vídeo na memória do meu pai Max. 
E a todos os pais do Brasil um Feliz dia dos pais!


Por
Fhran Miranda
Jornalista/Radialista
Novo IG Segue lá: @fhranmirandashow

Feliz dia dos pais!


 







 











Por
Fhran Miranda
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Fhran Miranda

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terça-feira, 1 de agosto de 2017

Freud explica - O Pequeno Príncipe. Texto não-literário

Freud explica - O Pequeno Príncipe

 Texto não-literário 

                                                                                                                          Por
Fhran Miranda
Jornalista/Radialista
Novo IG Segue lá: @fhranmirandashow


Mais uma profissional de psicologia adentrou ao meu livro aberto. Regressão ao passado. Já sei de cor e salteado o que dizer, como agir, o que externar, o que não fazer, o que sentir [...]. Mas porque raios será que não aprendo e continuo errando?! Afinal de contas, o que é que Freud explica mesmo?!

Para quem nunca ouviu falar, Sigmund Freud foi o criador da psicanálise no século passado (1856-1939). Segundo a sabedoria popular, Freud explica aquilo que, à primeira vista, parece polêmico, ou sem explicação, ou sem um entendimento direto. A Freud cabe dar sentido àquilo que a gente nem sabe o que é, mas sente quando acontece, e não tem ideia de como descrever e como agir perante esse tanto de não saberes. Ahhh, então se é assim, assim sim. Já dizia o poeta Chaves.

Daí, logo após a sessão, senti tão bem, que resolvi ir à biblioteca. Tentei pegar uns 10 livros, mas as regras da segunda faculdade que me formei, mudaram para o meu descontentamento. Não pude trazê-los. Resolvi por súbito, ler um dos que havia escolhido, ali mesmo. Eis o bendito entre as mulheres: "Le Petit Prince". Conhecido também como "O Princepezinho" ou simplesmente "O Pequeno Príncipe". Do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, publicado em 1943 nos Estados Unidos.

Devorei-o em torno de 1h (bendito curso de Leitura Dinâmica). Já havia lido 'a long time ago'. O mais notável, foi exatamente o que Freud explica. Tive esse emaranhado de sensações e chorei ao final do livro😭 Mas não foi de tristeza. Pelo contrário. Me senti feliz.

Fhran explica (risos).

Cheguei finalmente ao capítulo XXI (me perdoe os que ainda não leram, mas só vou contar esse trechinho), do tão famoso encontro do Princepezinho com a Raposa. E eis algumas explicações, metaforicamente, que precisava ouvir de novo. Um tremendo "Tapa na Orêa".

Nesse encontro o pequeno tristonho, propõe a nova amiga que brinque com ele. Mas a sábia raposa recusa o generoso convite e se explica: "Eu não posso brincar contigo, não me cativaram ainda". Então o princepezinho trava uma batalha, até saber o significado de tal palavra: "O que quer dizer cativar?". E ao que finalmente a raposa responde: "Significa criar laços. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo". O diálogo dá-se, até o pequeno guri, desvendar a charada.


E sabe porque fiquei feliz? Sabe por que eu gostei da nova psicóloga? Porque eu a cativei. Por que eu gostei do rapaz do que tirou gentilmente umas fotos minhas na biblioteca? Porque eu o cativei. Sabe por que eu gostei do meu dia hoje, porque eu o cativei.

"TU TE TORNAS ETERNAMENTE RESPONSÁVEL POR AQUILO QUE CATIVAS".

Esse é o segredo minha gente. Dê ao mundo o que desejas a si! Mas dê coração. Sem barganhas. Sem querer nada em troca. Faça-o livre e espontaneamente.

E é assim que senti, sinto e me sentirei nos próximos capítulos da vida. Coadjuvante da minha própria história. O dono é Deus. Com utilidade e com uma missão no mundo. Preciso (precisamos) cativar, para ter e receber, o melhor para mim. Seja o que for. Uma pessoa, um lugar, uma situação, um nicho de mercado, um grupo, um público [...].

"Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos".

Assim sou eu.


Por
Fhran Espontânea Miranda



                                                                                                                          Por
Fhran Miranda
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Atenciosamente, 
Fhran Miranda

Jornalista Blogueira, escritora, revisora de texto, assessora de imprensa/política, radialista, MC-Mestre de Cerimônia Bilíngue, repórter, produtora, locutora, apresentadora de programas de Rádio e TV, documentarista, atriz de dublagem, cantora, entre outros.





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