5° Texto de opinião – Power Couple entra em sua reta final com umas das maiores audiências da televisão aberta. Deborah e Bruno continuam sendo fortes candidatos a levarem o grande prêmio. E a Torcida Fênix é a grande detentora das votações.

5° Texto de opinião – Power Couple entra em sua reta final com umas das maiores audiências da televisão aberta.

Deborah e Bruno continuam sendo fortes candidatos a levarem o grande prêmio. E a Torcida Fênix é a grande detentora das votações.

 

Power Couple é sem dúvida uns dos realities shows mais intrigantes da televisão brasileira. Como se não bastasse ver pela telinha uma pessoa comum sendo monitorada 24 horas por dia. A vida a dois e de casais famosos, faz com que nos identifiquemos ainda mais, com a nossa própria vida conjugal (namoro/noivado/casamento). Além dessa grande sacada, do consagrado diretor Rodrigo Carelli, ele ainda conta com a contribuição maciça dos telespectadores, que alavancam sua audiência. Visto que os grandes mutirões de votação deixam o público aficionado no programa. São enquetes valendo o poder da herança, enquetes que definem o futuro do casal, e a maior participação do telespectador, é claro, que é a decisão de quem fica ou não no programa.

 

Segredo revelado, Power Couple lidera a audiência das noites da TV aberta. A receita do bolo também conta com o carisma, força e sagacidade do casal fênix. O doutor (Doc) Bruno é o cérebro. Deborah a doce atrapalhada. Juntos somam força e o resultado é não poderia ser outro. Lideram no gosto popular. A torcida pelo o casal parte de todas as idades. Crianças, jovens, adultos e a melhor idade também participam. Juntos o resultado torna-se evidente nas votações. E, é isso que faz com que Deb e Doc sejam verdadeira bomba de afinidade, cumplicidade e garra durante as provas. Mesmo que ambos não ganhem todas as provas, sempre estão entre os primeiros colocados.

 

O casal fênix caiu no gosto popular por serem autênticos e verdadeiros. Bruno teria tudo para ser arrogante e prepotente por sua posição social. A medicina é tida por muitos como uma profissão glamorosa e de alto poder aquisitivo. O que faz com que muitos profissionais se percam na carreira e ganhem essa fama da autossuficiência. Porém, o Doc provou por A mais B, que um médico pode ser sim humilde, simples e educado.

 

Já Deborah é a eterna adolescente que não quer crescer. Todas nós mulheres temos essa criança grande guardada no coração. Mas muitas mutilam sua personalidade por vergonha. Pois são duramente taxadas de imaturas por uma sociedade séria e juíza demais.

Já dizia na canção dos Engenheiros do Hawai:

“Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter.

Um dia me disseram
Quem eram os donos da situação
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem essa prisão”.

 

Complemento: Somos quem devemos ser. Somos livres. Deus nos deu o livre arbítrio. Moramos num país laico. Temos uma sociedade democrática. Ninguém pode ser julgado por sua personalidade. Ninguém tem que ser aprisionado por moldes de uma sociedade, por veras, hipócrita. Não devemos nos robotizar ao falar, vestir, andar ou qualquer outra atividade comportamental.

 

Deborah e Bruno são normais como qualquer outro casal. Nada pode discriminá-los pela posição social, tampouco pela personalidade atarantada. Quando nos deparamos com essa perseguição gratuita em um reality fica clarividente o apoio do público. E, é esse apoio que o casal fênix ganhou de uma torcida majoritária e organizada. Seja no Twitter, WhatsApp, Instagram, Facebook e principalmente no portal R7 em dia de votação pela permanência do casal Deb e Doc.

 

A implicância do casal mais jovem da casa dá alusão ao sentimento de inveja. Estar no lugar do outro. Ter as posses e bens do outro. Ter o rosto ou o corpo do outro. Ser o outro. Quando não é possível, a cobiça impera. Dando lugar a falácia, discurso de ódio e vitimização. Ou seja, Mari e Matheus perderam o controle da situação, perderam os parceiros do crime, e agora se veem sozinhos. Sem os principais articuladores no jogo, o caminho para uma possível vitória do programa, é ir pelo meio mais sorrateiro. Desconstruir e macular Deborah e Bruno.

 

Matheus se acha a bala que matou John Kennedy. Se a audiência do programa emplacou numa noite de eliminação, foi por causa dele. Se o programa proporciona um estilo musical, figurino, ou o que quer que seja, foi por causa dele. Se outros casais que voltarem de uma DR, e a apresentadora não disser que houve recorde da votação, foi por causa dele também. O discurso narcisista da vez é: “Eu vou eliminar o grupinho do mal. Eu vou tirar um por um do jogo. Eu vou ganhar... eu... eu... sempre eu”. Ora, não é ele que prega a humildade. Onde está a humildade nesse discurso? Onde está a humildade de uma pessoa que não coloca a esposa numa frase. Mas o que predomina é o “EU”. O narcisismo. Onde está a humildade quando Matheus acha que o programa gira em torno dele? Mari é apenas sua sombra. Um trampolim que serve de apoio para bater palmas de suas sandices juvenis.

 

O casal fênix merece ser vencedor do Power Couple 5 por várias características. Uma das principais está na perspicácia em saber apostar um no outro. Outra é a sintonia do casal durante as provas de competição. Um acredita e confia no outro. Garra luta e determinação. Ambos somam as maiores vitórias das atividades no programa. E juntamente com o público, serão os vencedores do reality show.

 

 

Por

Fhran Miranda

Jornalista/Radialista

www.fhranjornalista.blogspot.com

                                                                                       Novo IG: @fhranmirandashow

 

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REFERÊNCIAS

Portal Wikipédia. A enciclopédia livre. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Portal >. Acesso em: 03 de julho de 2021.

Portal Dicio - Dicionário Online de Português. Disponível em: <https://www.dicio.com.br/aurelio-2/>. Acesso em: 03 de julho de 2021.

IMAGENS: Reprodução/Internet.

IMAGENS: Reprodução/Record TV/PlayPlus.

 

Gratidão. 

Atenciosamente, 

Fhran Miranda

 

Jornalista Blogueira, radialista, redatora, editora de texto, assessora de imprensa/política, MC-Mestre de Cerimônia Bilíngue, repórter, produtora, locutora, apresentadora de programas de Rádio e TV, documentarista, cineasta, atriz de dublagem, cantora, entre outros.

 

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